sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Caiena ( capital)

A conquista de Caiena
No contexto da Guerra Peninsular, esteve sob o domínio português de janeiro de 1809 a novembro de 1817, tendo sido seu governador o brasileiro João Severiano Maciel da Costa, em lugar do francês Victor Hughes. Dessa ocupação resultou a introdução, no Brasil, de certas plantas e árvores ali aclimatadas e depois difundidas nas regiões tropicais brasileiras. Entre elas contam-se a variedade caiena (ou caiana) de cana-de-açúcar e a fruta-pão.

 Economia

Caiena é um importante centro industrial do camarão. A cidade também conta com muitas refinarias de açúcar.

 Cultura

Caiena possui grande diversidade étnica, com crioulos, haitianos, brasileiros, europeus e de partes da ásia. É famosa por seu carnaval anual que começa com a chegada de Vaval (o rei do carnaval), no primeiro domingo depois do dia de ano novo e continua com muitas festas populares até a tarde de domingo, quando se realiza o Mardi Gras.

Clima:


Equatorial de montanha. Possui as estações do ano mais perceptíveis do que no clima equatorial comum. No verão, a temperatura pode chegar aos 30 °C, enquanto que no inverno chega aos 25 °C. As chuvas acontecem durante o ano todo, principalmente no verão são 1 200 mm por ano, menor que no clima equatorial, que são 3 100 mm por ano. De clima equatorial quente, a Guiana Francesa é coberta, em sua maior parte, pela exuberante biodiversidade da floresta Amazónica.

Sites do governo :

http://www.guyane.pref.gouv.fr/  Prefeitura
http://www.cr-guyane.fr/ Conselho regional
 http://www.cg973.fr/ Conselho geral

Obs:  Está tudo em francês!

domingo, 24 de outubro de 2010

Hino ( curiosidades)

Esse hino é o mesmo da França já que a Guiana é um departamento ultramarino da França!

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/30/La_Marseillaise.ogg

Indicadores sociais :

A maioria da população é constituída pelos creoles ou mulatos, como resultado da contínua mestiçagem dos grupos procedentes da Europa, da Ásia e África, assim como de outras partes da América do Sul. Os índios, reduzidos a pequenas tribos, vivem na costa (caribes, aruaques e palicurs) e no interior (wayanas, oiampis e emérilons). Nas proximidades do rio Maroni, descendentes de escravos foragidos no século XVIII conservaram seu modo de vida africano.
  • Índice de desenvolvimento humano( 2005)  : 0,862 (43.º) – elevado
  • Expectativa de vida : 75,9 anos (51.º)
  • Mortalidade Infantil :13,4/mil nasc. (70.º)

Indicadores econômicos :


A economia da Guiana Francesa é baseada principalmente na pesca e na extração mineral. O departamento registra notável imigração ilegal, principalmente de brasileiros, haitianos, surinameses, atraídos pela possibilidade de obter renda em Euros.
Na segunda metade do século XX, a Guiana Francesa desenvolveu uma economia florescente, estimulada pela atividade no centro espacial de Kourou, conhecida por hospedar a base de lançamento de foguetes e satélites da Agência Espacial Europeia(ESA). O aluguel da base de lançamento rende dividendos à administração local.
Tem estatuto de região administrativa, assim como os departamentos ultramarinos de Martinica, Guadalupe e Reunião.

Relações comerciais com o Brasil :

Exportações brasileiras para Guiana Francesa: Entre 2000 e 2004 verifica-se crescimento no número de produtos exportados para a Guiana Francesa. A quantidade mais do que duplicou entre 2000 e 2004: de 167 itens em 2000 para 414 em 2004. O valor total exportado também cresceu sensivelmente no período, passando de 3 milhões dólares em 2000 para aproximadamente 5 milhões de dólares em 2004. Este crescimento reflete, sobretudo, o incremento de 42 % nas exportações em 2004. O crescimento médio das exportações esteve em torno dos 13% no período.

Importações brasileiras da Guiana Francesa: As importações brasileiras formam incrementadas sensivelmente em 2003 e 2004. O excepcional crescimento das importações nestes anos contrasta com os anos de 2001 e 2002, nos quais o valor total importado foi excepcionalmente baixo. Assim, dos valores praticamente insignificantes de 6 mil dólares e 1,5 mil em 2001 e 2002, passou-se para 744 mil e 697 mil dólares em 2003 e2004, respectivamente. A Guiana Francesa ocupou centésima décima primeira colocação no ranking das importações brasileiras em 2002
Saldo Comercial: O saldo comercial brasileiro é positivo ao longo do período analisado, atingindo o valor mais alto em 2004 com 4,2 milhões de dólares. Em linhas gerais, o saldo comercial manteve-se em torno de 3 milhões de dólares entre 2000 e 2003, exceto, como vimos, em 2004, quando incremento das exportações mais do compensou o incremento das importações.

Mapas :

A Guiana Francesa fica na América do Sul na costa atlântica da América do Sul ( é o principal território da União Europeiano continente) Ocupa uma superfície de 86 504 km², limitada ao norte pelo Oceano Atlântico, a leste e a sul pelo Brasil (estado do Amapá) e a oeste pelo Suriname (junto à fronteira com este país está a cidade de Saint-Laurent-du-Maroni). Sua capital e principal cidade é Caiena .

América do Sul :

















Guiana Francesa :

sábado, 23 de outubro de 2010

O que é a Guiana Francesa?

Esse é um resumo do que é essa nação que a maioria das pessoas nunca ouviram falar!



GUIANA FRANCESA:
  • Área: 83.534 km².
  • População: 178 mil (2003).
  • Idiomas: francês (oficial), dialeto crioulo.
  • Nome oficial: Département d´Outre-Mer de la Guyane Française (Departamento de Ultramar da Guiana Francesa).
  • Divisão administrativa: 2 distritos.
  • Capital: Caiena, 41.667 hab. (1990).
  • Outras cidades: Kouru, 13.873 hab; Saint-Laurent-du-Maroni, 13.606 hab. (1990).
  • Governo: Jacques Chirac, chefe de Estado desde maio de 1995. Pierre Dartout, prefeito nomeado pela França. Parlamento regional (orgão consultivo) formado por um conselho Geral de 19 membros e um Conselho Regional de 31 integrantes. O Departamento tem dois representantes na Assembléia Nacional e dois no Senado da França.
  • Descrição: Localizada ao norte da América do Sul, a Guiana Francesa é um Departamento de Ultramar da França, com estrutura similar à dos departamentos franceses continentais. Cerca de 90% do território é coberto por florestas. A população concentra-se no litoral e o interior só é acessível por rios. Embora pouco desenvolvida economicamente, a região tem potencial para pesca, plantio de árvores e turismo ecológico. O ouro é o principal produto de exportação do local. O Centro Espacial de Kourou, pertencente à Agência Espacial Européia, opera ali desde 1964. (Almanaque Abril, 2005)
  • História: Formalmente, a Guiana “ francesa” é um departamento de Ultramar desde 1946. Em 1967, a França instalou o Centro Nacional de Estudos Espaciais, onde trabalham mais de 1,3 mil técnicos estrangeiros, com salários de Primeiro Mundo, assim como cerca de 1,5 mil guianenses franceses. Durante a década de 1970, os movimentos autonomistas ganharam relevancia e o Partido Socialista da Guiana (PSG) passou a ser majoritario no ambio local. No começo dos anos 80, grupos armados locais realizaram atentamente contra objetivos “colonialistas”, mas as tensões decresceram com a vitória dos socialistas na França, em 1981. Na I Conferências das Últimas Colônias Francesas, realizada em Guadalupe, em 1985, a facilidade com que concediam vistos e nacionalidade francesa aos recém chegados do Leste asiático foi duramente criticada, haja vista a perseguição e discriminação sofridas pelos haitianos e brasileiros, culturalmente mais próximos.
  • Fatos recentes: Em 1990, a França anunciou um plano de cooperação regional para o Caribe, incluindo uma ajuda financeira que só chegou aos 2,8 milhões de dólares. Em 1992, a crise econômica persistente provocou uma greve geral de uma semana, convocada por sindicatos e empresários. Em novembro de 1997, o presidente francês, Jacques Chirac, anunciou um plano de desenvolvimento para a Guiana Francesa, após reconhecer a situação econômica crítica da possessão sul-americana. Em 1º de abril de 1998, André Lecante foi nomeado presidente do conselho Geral da Guiana, a principal instância legislativa guianense. (Enciclopédia do mundo contemporâneo, 2000)